Apreciem a beleza e a espectacularidade das imagens de alguns vulcões mais conhecidos:
- Vulcão Etna
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Etna
Espaço de partilha e de aprendizagem no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia do 10º Ano de Escolaridade. Uma comunidade de aprendizagem constituída pelos alunos que frequentam esta disciplina na Escola Secundária Póvoa de Lanhoso e respectivo professor (prof. Marcelino).
Apreciem a beleza e a espectacularidade das imagens de alguns vulcões mais conhecidos:

Etna
Podemos dizer que um vulcão está em actividade quando são emitidos materiais no estado de fusão ígnea, a lava, pela libertação de gases e muitas vezes pela expulsão de materiais sólidos de dimensões variáveis. Ocorrem outras erupções em que a lava é pulverizada devido a grandes explosões, sendo então expulsa sob a forma de pequenos fragmentos incandescentes.
Quando uma subida de magma muito viscoso, originário de magmas ácidos, ricos em sílica, é acompanhada de uma explosão brutal dos gases, dá-se a erupção explosiva. É acompanhada por grandes explosões com a emissão de piroclastos e formação de nuvens de cinzas (poeiras e gases incandescentes). O magma despedaça-se. As lavas, como são muito viscosas, não formam escoadas e solidificam na cratera, formando as agulhas e os domos ou cúpulas. As primeiras são acumulações de lava com formas alongadas e pontiagudas que consolidaram no interior da chaminé e as segundas são acumulações de lava consolidada na cratera, com formas arredondadas. Os domos lávicos ou agulhas de lava chegam a atingir muitos metros de altura (300 m de altura na montanha Pelada, em 1902).
Os magmas básicos, menos ricos de sílica, como os magmas basálticos, são os mais fluidos. Os gases dissolvidos que eles contêm escapam-se facilmente e o magma derrama-se, acontecendo a erupção efusiva, em correntes com alguma velocidade e podendo percorrer centenas de quilómetros, pois a lava está a altas temperaturas, está bastante fluida. Se for emitida lentamente, forma escoadas. Pode também formar correntes de lava ou mantos de lava se, o terreno for, respectivamente inclinado ou plano. A erupção mista dá-se quando, durante a erupção, ocorrem períodos explosivos e efusivos, isto é com explosões violentas e libertação de piroclastos e gases e com alguma calma e formação de escoadas.
As erupções vulcânicas são, em regra, precedidas por abalos de terra, os quais resultam provavelmente da fracturação do tecto da câmara magmática em consequência dos movimentos ascensionais do magma.
Relacionado com as erupções, notam-se frequentemente variações locais no campo magnético terrestre e fenómenos meteorológicos especiais, tais como um aumento de pluviosidade (por condensação do vapor de água em torno dos grãos de poeira) e formação de nuvens carregadas de electricidade.
Com o tempo as erupções cessam. Se cessarem definitivamente, os cientistas consideram os vulcões extintos. Mas alguns vulcões estão apenas adormecidos, podendo permanecer inactivos durante centenas de anos, e entrar em erupção com súbita violência.
Em conclusão...
As erupções vulcânicas variam de acordo com o tipo de magma, sua temperatura e composição química.
Com base nestas características, podemos afirmar que existem pelo menos dois tipos de erupções:
- explosivas, nas quais as lavas são muito viscosas, com origem em magmas ácidos (ricos em sílica).Como são muito viscosas, estas lavas não formam escoadas e solidificam na cratera, formando as agulhas (acumulações de lava com formas alongadas e pontiagudas que consolidaram no interior da chaminé) e os domos ou cúpulas (acumulações de lava consolidaram na cratera, com formas arredondadas) são erupções muito violentas, devido à acumulação de gases, acompanhadas por grandes explosões, com a emissão de piroclastos e formação de nuvens de cinzas (poeiras e gases incandescentes).
- efusivas, nas quais as lavas são fluídas, sendo a sua emissão lenta, com a formação de escoadas. Estas podem percorrer centenas de quilómetros com uma velocidade reduzida. Os magmas que originam estas lavas são básicos (pobres em sílica).
O Protocolo de Quioto para o combate às alterações climáticas vai entrar legalmente em actividade a partir de 16 de Fevereiro de 2005, a data já definida pelas nações Unidas.
Além dos ursos-polares e das raposas-do-árctico, duas espécies ameaçadas, muitas outras espécies como a coruja-das-neves, a lebre-do-árctico, o bufo-nival, a foca e a morsa vivem sobre o gelo árctico. O gelo do árctico não só sustenta uma grande variedade de formas de vida como também abriga algas que têm uma grande importância para o ecossistema já que são a base das cadeias alimentares daquela região. Assim, a diminuição da camada de gelo é extremamente preocupante sob a perspectiva da conservação de inúmeras espécies que dependem do ecossistema Árctico.
Ainda é prematuro apontar as causas exactas da diminuição da espessura do gelo no Árctico. Uma possibilidade é a estação de degelo estar a crescer, mas saber se a origem deste fenómeno se deve ao aquecimento global provocado pelo Homem ou se, pelo contrário, se trata de uma oscilação climática natural, é uma questão ainda por responder e sobre a qual é fundamental pesquisar. A única certeza é que esta vasta área se está a alterar rapidamente, afectando inúmeras formas de vida que dependem deste ecossistema para sobreviverem e modificando o clima a nível global, com prejuízo para todos os ecossistemas existentes na Terra.
Os ursos-polares e as raposas-do-árctico poderão desaparecer completamente até ao fim do século. Terão poucas hipóteses de sobreviver se o gelo estival se reduzir drasticamente".
Que fazer para evitar esta extinção anunciada?
Investiga! Leva propostas para a aula.
Actualmente, a área coberta por gelo pode ser monitorizada por satélites. Infelizmente, a espessura do gelo é mais difícil de medir, sendo o único processo para o fazer, o recurso a sondas de submarinos que se coloquem sob o gelo. Submarinos dos Estados Unidos conduziram uma extensa experiência denominada de Scientific Ice Expeditions (SCICEX), na qual se descobriu que, na zona mais profunda do Oceano Árctico, a espessura média do gelo diminuiu de 3 metros em 1958-76 para apenas 1,8 metros em 1993-1997. Noutras áreas, o gelo foi diminuindo progressivamente a uma taxa de cerca de 10 centímetros por ano.
Árctico. Aquecimento global vai causar degelo, extinguir espécies e também culturas e modos de vida indígenas...