O terremoto foi causado por ruptura na zona de subducção onde a placa tectónica da Índia mergulha por baixo da placa de Burma. A área de ruptura está calculada em cerca de 1,200 km de comprimento e a deslocação relativa das placas em cerca de 15 m. Este deslocamento pode parecer pouco, mas em condições normais as placas oceânicas movimentam-se com velocidade da ordem do milímetro por ano. A energia libertada provocou o terremoto de magnitude elevada, enquanto que a deslocação do fundo do oceano, quer das placas tectónicas quer de sedimentos remobilizados pelo abalo, deu origem ao tsunami.
dezembro 31, 2004
dezembro 30, 2004
Terramoto do Índico...
O Terremoto do Índico de 2004 ocorreu a 26 de Dezembro de 2004, cerca das oito da manhã (hora local). O terremoto teve epicentro no mar a oeste da ilha de Sumatra no Oceano Índico, nas coordenadas 3,298°N latitude e 95,779°O longitude. O abalo teve magnitude sísmica estimada primeiramente em 8,9 na Escala de Richter, posteriormente elevada para 9,0 [1] (http://earthquake.usgs.gov/eqinthenews/2004/usslav/), sendo o sismo mais violento registado desde 1960 e um dos cinco maiores dos últimos cem anos. Ao tremor de terra seguiu-se um tsunami de cerca de 10 metros de altura que devastou as zonas costeiras (veja animação em baixo). O Tsunami atravessou o Oceano Índico e provocou alguma destruição nas zonas costeiras da África oriental, nomeadamente na Tanzânia, Somália e Quénia.
[Fonte: Wikipedia]
dezembro 18, 2004
Um bom Natal...
Meninos, as renas já vêm a caminho... espero que com o "presente" para o vosso sapatinho! :-)
Boas férias!
Prof. Marcelino
Boas férias!
Prof. Marcelino
dezembro 13, 2004
Abalo sísmico atingiu hoje Portugal...
Instituto de Meteorologia regista sismo com magnitude 5,4 na escala de Richter.
[ver notícia do Público]
O sismo que se fez sentir, às 14h16, na generalidade do território de Portugal continental não terá tido intensidade suficiente para causar grandes danos.
O abalo atingiu a magnitude 5,4 na escala de Richter e uma intensidade 4 na escala modificada de Mercalli na região de Lisboa, indicam os dados do Instituto de Meteorologia. De acordo ainda com este Instituto, o epicentro localizou-se a 117 quilómetros a sudoeste do Cabo de S. Vicente.
Este sismo teve epicentro a sudoeste do cabo de São Vicente, na falha «Marquês de Pombal», justamente no mesmo local do do terramoto de 1755 e onde têm sido registados alguns outros abalos nos tempos mais recentes, embora sem intensidade suficiente para que se façam sentir no território continental.
A intensidade do sismo foi mais forte nas regiões de Lisboa e do Algarve. No Norte foi sentido apenas na zona do litoral e de forma mais fraca.
A escala de Mercalli refere-se à intensidade do tremor. O grau 4 corresponde a uma intensidade moderada (vibração de portas e janelas, vidros e loiças chocam e veículos estacionados balançam). A escala de Richter mede a energia libertada por cada terramoto e baseia-se no registo sismográfico.
O abalo foi sentido em Guimarães, Figueira da Foz, Leiria, Évora, Beja, Lagos, Portimão, Faro, Tavira e Vila Real de Santo António, de acordo com informações transmitidas por residentes nessas localidades. Também em Coimbra, Matosinhos, Porto, Santo Tirso, Valongo, Santarém, Alcobaça e Caldas da Rainha, os relatos dos habitantes dão conta deste abalo sísmico.
Este sismo é mais uma evidência de que estamos num País de risco sísmico. Aliás, o epicentro aconteceu numa zona onde sabemos que ocorrem sismos...
[ver notícia do Público]
O sismo que se fez sentir, às 14h16, na generalidade do território de Portugal continental não terá tido intensidade suficiente para causar grandes danos.
O abalo atingiu a magnitude 5,4 na escala de Richter e uma intensidade 4 na escala modificada de Mercalli na região de Lisboa, indicam os dados do Instituto de Meteorologia. De acordo ainda com este Instituto, o epicentro localizou-se a 117 quilómetros a sudoeste do Cabo de S. Vicente.
Este sismo teve epicentro a sudoeste do cabo de São Vicente, na falha «Marquês de Pombal», justamente no mesmo local do do terramoto de 1755 e onde têm sido registados alguns outros abalos nos tempos mais recentes, embora sem intensidade suficiente para que se façam sentir no território continental.
A intensidade do sismo foi mais forte nas regiões de Lisboa e do Algarve. No Norte foi sentido apenas na zona do litoral e de forma mais fraca.
A escala de Mercalli refere-se à intensidade do tremor. O grau 4 corresponde a uma intensidade moderada (vibração de portas e janelas, vidros e loiças chocam e veículos estacionados balançam). A escala de Richter mede a energia libertada por cada terramoto e baseia-se no registo sismográfico.
O abalo foi sentido em Guimarães, Figueira da Foz, Leiria, Évora, Beja, Lagos, Portimão, Faro, Tavira e Vila Real de Santo António, de acordo com informações transmitidas por residentes nessas localidades. Também em Coimbra, Matosinhos, Porto, Santo Tirso, Valongo, Santarém, Alcobaça e Caldas da Rainha, os relatos dos habitantes dão conta deste abalo sísmico.
Este sismo é mais uma evidência de que estamos num País de risco sísmico. Aliás, o epicentro aconteceu numa zona onde sabemos que ocorrem sismos...
Sismo de 1755 (aula de pesquisa...)
Depois da nossa aula na Internet sobre o sismo de 1755 que se abateu sobre Lisboa, concluímos que:
Este sismo é considerado por vários autores o maior sismo de sempre (é-lhe atribuída uma magnitude próxima de 9).
O local do seu epicentro continua incerto: inicialmente apontava-se para uma zona junto ao Banco de Gorringe, estrutura situada a SW do território, a cerca de 200 km de Lisboa, mas actualmente já se coloca o epicentro mais junto à costa, na Falha Marquês de Pombal.
Este sismo é considerado por vários autores o maior sismo de sempre (é-lhe atribuída uma magnitude próxima de 9).
O local do seu epicentro continua incerto: inicialmente apontava-se para uma zona junto ao Banco de Gorringe, estrutura situada a SW do território, a cerca de 200 km de Lisboa, mas actualmente já se coloca o epicentro mais junto à costa, na Falha Marquês de Pombal.
Os efeitos do sismo fizeram-se sentir em Marrocos com grande intensidade e em muitos outros locais mais longe: na Europa do norte (Finlândia, Escócia, Irlanda, Bélgica, Holanda), no norte de Itália, na Catalunha, no sul de França, na Suiça, nos Açores, na Madeira, nas costas do Brasil e até nas Antilhas.
Quando o sismo se deu, a cidade de Lisboa não estava preparada para o abalo. O número total de vítimas deste sismo cifra-se entre as 40000 e as 80000 pessoas. Só em Lisboa, pensa-se que dos 200000 habitantes da época, 20000 terão morrido. Das 20000 casas existentes, apenas 3000 podiam ser usadas a seguir ao sismo. Totalmente destruídos ou severamente danificados contam-se 32 igrejas, 60 capelas, 31 mosteiros, 15 conventos e 53 palácios.
Portugal, no contexto da tectónica de placas, situa-se na placa Euro-Asiática, limitada a sul pela falha Açores-Gibraltar (FAG) que corresponde à fronteira entre as placas euro-asiática e africana e a oeste pela falha dorsal do oceano Atlântico. Assim, devido ao seu enquadramento, o território de Portugal Continental tem sofrido, ao longo do tempo, as consequências de sismos de magnitude moderada a forte, que resultaram muitas vezes em danos importantes em várias cidades e vilas do país, como o comprovam os diversos relatos históricos (http://www.spes-sismica.org/pSismHist.htm).
Quando o sismo se deu, a cidade de Lisboa não estava preparada para o abalo. O número total de vítimas deste sismo cifra-se entre as 40000 e as 80000 pessoas. Só em Lisboa, pensa-se que dos 200000 habitantes da época, 20000 terão morrido. Das 20000 casas existentes, apenas 3000 podiam ser usadas a seguir ao sismo. Totalmente destruídos ou severamente danificados contam-se 32 igrejas, 60 capelas, 31 mosteiros, 15 conventos e 53 palácios.
Portugal, no contexto da tectónica de placas, situa-se na placa Euro-Asiática, limitada a sul pela falha Açores-Gibraltar (FAG) que corresponde à fronteira entre as placas euro-asiática e africana e a oeste pela falha dorsal do oceano Atlântico. Assim, devido ao seu enquadramento, o território de Portugal Continental tem sofrido, ao longo do tempo, as consequências de sismos de magnitude moderada a forte, que resultaram muitas vezes em danos importantes em várias cidades e vilas do país, como o comprovam os diversos relatos históricos (http://www.spes-sismica.org/pSismHist.htm).
dezembro 10, 2004
Vários milhões de sismos por ano..
Os especialistas americanos calculam que ocorrem anualmente, em todo o mundo, vários milhões de sismos, mas muitos não são detectados, porque atingem regiões remotas ou são de fracas magnitudes. O Serviço Geológico americano detecta actualmente cerca de 50 por dia, ou perto de 20 mil por ano.
Este serviço, por intermédio do seu site (em http://quake.wr.usgs.gov/), proporciona informação sobre sismos em tempo real.
Visita "terramotos on-line"
Sismógrafo pendular
dezembro 06, 2004
Vamos à sismologia...
Para começar, vamos analisar algumas descrições sobre o sismo de 1755 que se abateu sobre Lisboa.
- Documento 1
- Documento 2 (uma abordagem "científica" do acontecimrento)
Lisboa, 1 de Novembro de 1755
- Documento 1
- Documento 2 (uma abordagem "científica" do acontecimrento)
Lisboa, 1 de Novembro de 1755
dezembro 05, 2004
Questões sobre vulcanismo
As erupções do Vesúvio...
As erupções do Vesúvio têm causado enorme perda de vidas humanas ao longo da História. O Vesúvio é um vulcão activo, junto da baía de Nápoles, no sul da Itália. A sua altura modifica-se a cada erupção e, no final do século XX, era de 1.280m. No cume do Vesúvio há uma grande cratera de 600m de diâmetro e 300m de profundidade, proveniente da erupção de 1944.
Vesúvio em erupção
O Vesúvio surgiu no pleistoceno, provavelmente há menos de 200.000 anos. Esteve adormecido durante séculos até a violenta erupção do ano 79, que sepultou Pompeia, Herculano e Estábia. A partir de então, registaram-se diversas erupções, até 1036. Seguiu-se longo período de latência, quando florestas cresceram na cratera, de solo muito fértil. Terramotos precederam uma nova erupção grave, em 1631. A partir de então, a actividade do vulcão tornou-se cíclica, com estágios de repouso durante os quais a boca do vulcão fica obstruída. Os estágios eruptivos variaram, entre 1660 e 1944, de seis meses a quase 31 anos; os períodos de latência, de 18 meses a sete anos e meio.
dezembro 03, 2004
Açores - testemunhos de origem vulcânica...
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